Candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pela chapa “OAB Proativa”, Célio Henrique participou nesta quinta-feira, 22, do primeiro debate da disputa. O evento foi realizado pela Faculdade Católica Dom Orione. Na ocasião, o postulante da situação fez a defesa de avanços da atual gestão de Walter Ohofugi à frente da entidade.
Um dos temas discutidos foi transparência. Célio Henrique Magalhães Rocha defendeu que houve avanços na atual gestão. “Nós pegamos um portal que divulgava balancetes, recebemos um orçamento que pegava uma verba de rendimento anual, e isso nós estamos falando tanto de gestão, quando de transparência, essa verba anual era dividida em 12 meses. É um erro primário contábil, qualquer administrador sabe que não é assim que se trabalha com gestão. Então não sabíamos do fluxo de caixa, era realmente um caixa-preta. Acabou a era do amadorismo”, afirmou.
Célio Henrique também aproveitou para mostrar que a maioria das propostas dos outros candidatos já é realidade na Ordem. “Quem viveu a realidade da OAB há três anos ou mais tempo que isso, sabe o quão transformador foi este mandato, deste último triênio. E eu só queria finalizar dizendo ainda que não só essa proposta da transparência, mas assim como tantas outras que eu tenho visto falam de realizações que já foram cumpridas”, alertou.
Ainda no debate, Célio Henrique pôde responder questionamentos sobre os avanços da Escola Superior de Advocacia e as metas de ampliar os cursos de qualificação e oferecer um curso de mestrado voltado para a advocacia. Falou também sobre a importância dos professores advogados, sobre as ações da Caixa de Assistência dos Advogados e sobre a política de anuidades, que pela primeira vez teve redução no valor cobrado e uma política de descontos para a jovem advocacia, que será ampliada com a possibilidade de parcelamentos pagos com boleto.
Questionado pelo sobre excessos da ação da OAB na defesa da sociedade, Célio Henrique explicou que a advocacia é a razão de ser principal da gestão que atuou intransigentemente na defesa das prerrogativas profissionais, mas lembrou também do dever constitucional da Ordem.
“É importante que se tenha noção. A advocacia e a OAB devem à sociedade porque a sociedade lhes entregou esse poder na Constituição da República. A constituição da República previu que a OAB é guardiã do estado democrático de Direito, dos Direitos Humanos e não podemos fechar os olhos ainda a isso”, disse.
A participação das mulheres nas chapas também foi debatida. ”No nosso caso, as mulheres realmente escolhem. Eu disse isso outro dia e reafirmo: as mulheres escolhem onde querem ficar. Não há diferença na formação desse grupo, tudo é muito democrático. Eu não me coloquei como candidato. O grupo se reuniu e escolheu quem o representava. E nesse processo, as mulheres com poder decisório, escolheram seus espaços”, comentou Célio Henrique.