O Sistema Estadual de Defesa do Consumidor (SEDC) solicitou a sete hospitais privados de Palmas, na quarta-feira, 17, informações sobre o uso e fornecimento de gás oxigênio. A ação preventiva, segundo o órgão, ocorre após o agravamento da crise do sistema de saúde do Tocantins, em consequência da pandemia da Covid-19, e da falha no fornecimento do insumo no Amazonas, Pará e Maranhão. Foram notificados o Hospital e Maternidade Cristo Rei, Instituto de Terapia Intensiva do Tocantins, Instituto Sinai, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital IOP, Hospital Santa Thereza e Hospital Unimed. O principal objetivo é evitar o desabastecimento no fornecimento do gás de oxigênio nessas unidades.
Têm 72h
Os hospitais têm o prazo de 72 horas para enviar a documentação solicitada. “O nosso intuito é prevenir a falta desse insumo tão importante, principalmente nesse momento crítico e em virtude disso decidimos realizar esta ação preventiva”, explica Walter Viana, superintendente do Procon Tocantins e também coordenador do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor.
Na capacidade limite
Já na rede municipal de Palmas, que hoje é o epicentro da pandemia no Estado, há também preocupação com o aumento do consumo de oxigênio. A situação, inclusive, foi levada ao conhecimento do governador Mauro Carlesse (DEM) nessa quinta-feira, 18, em audiência com a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB). O presidente do Centro de Operações de Emergências em Saúde (COE), Daniel Zemuner, explicou que foram montadas duas usinas de oxigênio, uma na UPA sul e outra na UPA norte, que estão operando próximo da sua capacidade limite. “Por isso, nós já estabelecemos a contratação de outras três usinas para dar este suporte, mas precisamos ficar atentos a essa questão do aporte de oxigênio”, avisou Zemuner.