Por meio de uma assessoria contábil, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) realizou um estudo para levantar os débitos do Estado com a categoria. A entidade apontou a existência de R$ 236 milhões em dívidas, entre retroativos data-base e progressões em atraso de 2014 para cá. Diante do pleito eleitoral, o presidente do Sintet, José Roque Santiago, aproveitou para pedir aos eleitores avaliar o que diz os planos de governo sobre a rede pública de ensino.
“É preciso avaliar o que dizem os planos de governo dos candidatos. Não precisamos de promessas, a educação necessita de valorização, de representatividade. Estamos vendo o desmonte da educação pública e do serviço público, com a aprovação da Emenda Constitucional 95 [Teto dos Gastos] e do retrocesso dos direitos trabalhistas. É chegada a hora de agir, precisamos eleger candidatos que se comprometam com a nossa pauta”, defendeu José Roque.
O presidente do Sintet destacou ainda que a Assembleia Legislativa (ALTO) foi provocada no ano passado a votar por mais investimentos em educação. O pedido foi enviado antecedendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) e visava cobrar do governo para que houvesse planejamento e orçamento para cumprir com os direitos atrasados. Porém, segundo o sindicato, a ALTO negou dispor de mais investimentos para a área.
A entidade ainda relata que busca agendar uma audiência com a atual administração desde a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), objetivo que não foi atingido.
Confira abaixo os números apresentados no levantamento do Sintet: