O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) sofreu um novo espasmo, seguido de desmaio, no fim da tarde desta sexta-feira, 27, no pátio do Colégio Marista, em Palmas, enquanto buscava o filho. Conforme a assessoria do parlamentar, ele não necessitou de internação e já está em casa, “lúcido e se recuperando”.
Há um mês, dentro do plenário da Assembleia Legislativa, o deputado também passou pela mesma situação e foi levado para o Hospital Geral de Palmas.
Durante esta semana, o deputado Eduardo Siqueira Campos recebeu o diagnóstico de Síndrome de Eagle, acompanhada de uma neuropatia, resultante da paralisia facial ocorrida em 2016, que o deixou com dores nos nervos.
A Síndrome de Eagle é a calcificação de ligamentos importantes localizados na parte traseira do crânio. Essa calcificação tem provocado a perda de consciência em Eduardo Siqueira e a recuperação dos sentidos leva cerca de 10 minutos.
Conforme a assessoria, o deputado já iniciou o tratamento por medicação que leva cerca de 60 dias para apresentar o resultado. Caso os médicos considerem a evolução insatisfatória, Eduardo poderá ser submetido a uma cirurgia.
Eduardo Siqueira Campos está liberado para trabalhar, mas tem a recomendação médica de uso moderado de telas, como celular, computador e TV, além da necessidade de redução das atividades que podem provocar alguma alteração em seu estado nervoso e emocional.
Entenda
O deputado foi internado em 2016, após sofrer uma paralisia facial no dia 12 de outubro. Desde então, ele passou por três tomografias e ficou 30 dias consecutivos tomando antibióticos e anti-inflamatórios.
No final de janeiro do ano passado, Eduardo se licenciou por 121 dias da Assembleia, depois de diagnosticado com diverticulite aguda, uma espécie de inflamação no intestino grosso.
Em maio do ano passado, o parlamentar se submeteu a uma tomografia cardíaca, com contraste. Ele teve uma placa calcificada na coronária esquerda detectada e, por isso, teve que se submeter a um procedimento de cateterismo. A placa calcificada estava causando uma obstrução na passagem do sangue, situação considerada grave.
Em fevereiro deste ano, Eduardo voltou a sentir dormência no rosto e se submeteu a uma série de exames. Além disso, o parlamentar passou a sofrer com picos de pressão alta e alterações na visão, além de dores de cabeça, ouvido e garganta.
No dia 27 de março, o deputado passou mal no Plenário da Assembleia Legislativa, poucos minutos depois de ter discursado. ele sentiu uma dor muito forte no lado esquerdo do pescoço quando se dirigia à tribuna de imprensa e uma alteração na pressão. Então, foi esmorecendo e sentando.