A rede de ensino de Porto Nacional iniciou uma greve nesta segunda-feira, 25, após rejeitar a proposta de reajuste do Piso do Magistério apresentada pelo Paço. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) reforça que os percentuais apresentados para os quatro níveis não são questionados, mas sim a atualização das tabelas do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) para assim inserir os percentuais da evolução funcional dos profissionais.
Proposta do Paço achata a carreira da categoria
Em conversa com a Coluna do CT, a vice-presidente da regional portuense do Sintet, Márcia Jorge, argumenta que os termos apresentados pela prefeitura prejudica a valorização da categoria. “Para dar o reajuste do piso salarial do magistério – R$ 3.845,63 – tem que atualizar a tabela para dar a mudança de níveis de forma a não achatar a carreira. Não tem como dar o reajuste e não conceder a mudança de nível. A diferença do nível um para o dois vai ser de R$ 36,18. Então, do que adianta sair de técnico de magistério, passar quatro anos em uma faculdade, e ter uma valorização na carreira de R$ 36,18”, ilustra a sindicalista.
Não atende a mudança de nível garantidos pelo PCCR
Por meio da assessoria do Sintet, Márcio Jorge reforçou o posicionamento da categoria. “Essa proposta foi negada pela categoria em assembleia, uma vez que ela não atende a mudança de nível garantidos pelo PCCR. Queremos o piso salarial do magistério e a atualização da tabela do plano de carreira, seguindo os percentuais da mudança de nível. Queremos a atualização da tabela respeitando os percentuais da progressão horizontal e vertical”, disse.