As oficinas ministradas na formação em Cultura Maker e Aprendizagem Criativa iniciaram na quarta-feira, 7, e prosseguem até esta sexta-feira, 9, no Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica (Labcrie), do Colégio Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas. A formação é voltada para professores da educação básica, gerência e técnicos da regional e das gerências, da Superintendência da Educação Básica e da Superintendência da Educação da Secretaria da Educação (Seduc) que atuarão como multiplicadores do conhecimento e das metodologias Maker do Labcrie para os demais educadores da rede.
Formado por especialistas da Educação, Tecnologias e Inovação, o Labcrie é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), conduzida em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP). O principal objetivo do Labcrie é apoiar a implantação de espaços dinâmicos dedicados à formação continuada de professores, da rede pública de ensino, em inovação e tecnologias educacionais com, pelo menos, uma unidade do laboratório em todas as capitais do país.
Na capital do Tocantins, a unidade contemplada com os equipamentos que materializam o conceito de espaço de experimentação e formação tecnológica dos professores, foi o Colégio Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso. Dentre os equipamentos estão impressora 3D, cortadora a laser, notebooks, tablets, kits de robótica e diversos materiais tecnológicos. Dessa forma, o novo espaço e as oficinas tornam aptos os profissionais a experimentarem novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias inovadoras no processo de ensino aprendizagem das escolas.
Conforme informações do técnico da Gerência de Tecnologia e Mídias Educacionais da Secretaria de Estado da Educação, Cristóvão Liberato, o espaço maker da escola é adaptável, podendo ser utilizado também como coworking. “O espaço poderá ser utilizado por professores e estudantes de toda a rede. Além de universitários e demais parceiros, a exemplo da Universidade Federal do Tocantins que já planeja aulas de uma disciplina de doutorado neste laboratório de criação, e é exatamente esta a ideia, disponibilizar o espaço para deixar fluir a criatividade e aprender com a prática”.
O professor de física da rede estadual do Piauí e multiplicador das oficinas do Labcrie no Tocantins, Izael Araújo Lima, destaca a relevância desta iniciativa. “Projeto importantíssimo para a educação básica, pois a partir do novo ensino médio, onde o aluno tem participação mais ativa, os espaços maker facilitarão o papel do professor ao proporcionar equipamentos para uma didática diferenciada. É fundamental atrair e envolver o aluno em todo o processo criativo, o que além de aperfeiçoar o aprendizado diminuirá a evasão escolar”.
Para a técnica da Gerência de Educação Especial, Nádia Flausino, a metodologia ativa e todo o processo da cultura maker incentivam o protagonismo dos jovens, também como produtores de conhecimento. Dessa forma, o estudante participa ativamente das criações, mas para que isso aconteça, antes é necessário transformar o planejamento tirando o aluno do modo passivo e o envolvendo na didática, ao ponto de despertar o interesse e a motivação. “Assim, acredito que o desenvolvimento da aprendizagem acontece de uma forma muito mais potencializada”. (Da assessoria de imprensa)