A pandemia pode dar sinais de controle, mas a saúde pública segue passando por momentos delicados. Vários estados do país, incluindo o Tocantins, tiveram aumento nos casos de dengue e chikungunya, se comparados aos números do ano passado.
De acordo com o acompanhamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), os dados mostram um aumento de 863% nos casos de dengue em relação ao ano passado. Em números, os casos saltaram de 3.565 em 2021, para 34.340 em 2022. Um cenário ainda pior em relação aos casos de chikungunya, que tiveram um aumento de 1130% neste ano, somando 4.623 casos. O grande vilão que transmite as duas doenças, e a zika também, é o mosquito Aedes Aegypti.
As duas doenças pertencem à classe das arboviroses e são consideradas graves. Para se ter uma ideia, cinco tocantinenses já morreram de dengue em 2022 e 119, dos 139 municípios do estado, confirmaram casos dela. Para o médico do Instituto Sinai, Dr. Jhonatas Nascimento Teixeira, no primeiro sintoma de dengue ou chikungunya, o ideal é procurar atendimento especializado para fazer o diagnóstico o quanto antes. “A partir do instante que se sabe da doença, já se inicia o acompanhamento e o uso de medicação, se necessário. Nesses casos, as chances de piora reduzem”, alertou.
O especialista ainda reforça que nem todo mundo apresenta todos ou os mesmos sintomas, mas que os mais comuns são dores no corpo, inchaço, manchas na pele e febre, entre outros. “O Tocantins é um Estado endêmico para dengue e chikungunya, então não dá para relaxar com os cuidados”, complementou o médico. Vale lembrar que o melhor jeito de prevenir essas doenças é evitando a reprodução do mosquito e a maioria dos criadouros fica dentro das residências.
Os prontos atendimentos 24h do Instituto Sinai em Palmas e Araguaína, contam com uma equipe médica preparada para atender os casos de covid, dengue, chikungunya, zika e outras doenças, além da realização de testes para detectar as infecções.
Entenda a testagem
Tanto a dengue como a chikungunya podem ser detectadas por exames de sangue do tipo PCR ou sorológico. No entanto, é recomendado que o PCR seja feito nos primeiros dias após o início dos sintomas e o sorológico após o quinto dia de mal-estar. Você pode realizar o agendamento no Instituto Sinai pelo telefone (63) 3228-2300. (Da assessoria de imprensa)