Categorias da Polícia Civil realizaram assembleia nessa sexta-feira, 17, em Palmas, e convocaram uma mobilização para fevereiro contra a nomeação do delegado Bruno Azevedo para comandar a Secretaria Estadual da Segurança Pública. Participaram o Sindicato da Policiais Civis (Sinpol), Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (Sindiperito), Federação Estadual das Associações de Policiais Civis do Tocantins (Feapol), Federação dos Policiais Civis das regiões Centro-oeste e Norte (Feipol-CON), Associação dos Escrivães da Polícia do Estado do Tocantins (Aepto), Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol) e Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins (Agepol).
NOMEAÇÃO DE LÍDER CLASSISTA
Em nota, as entidades reforçam que são contra “a nomeação de um líder classista” — Bruno era até esta semana presidente do Sindicato dos Delegados do Estado (Sindepol) — e “com histórico de defesa unilateral”. “Especialmente num momento de crise, e acreditam que isso compromete o trabalho da Polícia Civil”, afirmaram.
ORDEM, HARMONIA E ESTABILIDADE
A nota lembrou do ofício enviado pelas entidades ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) pedindo para que não fosse nomeado um delegado e “quanto à preferência por outros nomes que promoveriam a unidade na Polícia Civil”. “As entidades entendem que, assim como o sindicato que representa os delegados se manifestou com a indicação de alguns nomes para avaliação, seria importante que o governo também utilizasse essa prerrogativa junto ao Sinpol e Sindiperito, visando a garantia da ordem, harmonia e estabilidade”, defenderam as entidades.
GOVERNADOR NÃO CUMPRIU
Para elas, “havia ficado claro que o governador Wanderlei Barbosa entendeu a necessidade de buscar um nome que promovesse a unidade, diante das disparidades de tratamento nos últimos anos”. “Tanto é que o compromisso na busca por esse consenso chegou a ser firmado. No entanto, mais uma vez o governador não cumpriu. O que não chega a surpreender os interessados, por não ser a primeira vez que não cumpre”, criticaram os subscritores da nota.
ASSEMBLEIA NA PORTA DA SSP
De toda forma, as entidades afirmaram que, diante da insatisfação da categoria, os policiais apresentaram pautas que serão levadas ao governo do Estado. “Ademais, com a falta de comunicação com o governo e com o novo gestor de Segurança Pública, os policiais civis deliberaram de forma unânime pela realização de nova assembleia no início de fevereiro – momento de retorno dos trabalhos legislativos e do governador, que estará em viagem, ao estado. A assembleia ocorrerá na porta da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins”, disseram na nota.
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