O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 18, mais uma rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Desta vez, o órgão apresentou dados de pessoas com deficiência no Tocantins, que chegou a 146 mil pessoas em 2022 (9,3% da população).
MULHERES E PARDOS COM DEFICIÊNCIA SÃO MAIORIA
Conforme o levantamento, 78 mil pessoas do sexo feminino (9,9%) possuíam algum tipo de deficiência, enquanto 68 mil homens (8,7%) estavam nesta condição. As mulheres também eram maioria nacionalmente, sendo 10,7 milhões (10,0%) ante 7,9 milhões (7,7%) do sexo masculino.
ANALFABETISMO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA É 5 VEZES MAIOR
Entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo das que possuem alguma limitação é 21,7 pontos percentuais (p.p.) maior do que as que não tem. Foram 26,7% contra 4,9%. A nível Brasil, a diferença na faixa também é alta, mas menor (19,5% ante 4,1%).
OCUPAÇÃO
Apenas 25,8% das pessoas com deficiência em idade para trabalhar tinham alguma ocupação no Estado na semana de referência da pesquisa. Foram 36 mil pessoas, de acordo com o levantamento. Para termos de comparação, as pessoas que trabalham e não possuem deficiência são 759 mil habitantes. Já os que não estavam nem ocupadas e desocupadas, a taxa foi de 74,2%, enquanto a da população sem limitações foi de 33,3% no Tocantins. O número é superior ao da região norte (64,1%) e, também, da média nacional (66,4%).
MÉDIA SALARIAL
Os brasileiros ocupados recebem, em média, R$ 2.410 mensalmente. Apesar disso, as pessoas com deficiência recebem, no Estado, 34,6% a menos que as pessoas que não têm (R$1.576). O valor, inclusive, fica abaixo da média nacional de R$ 1.860.