Profissionais da Enfermagem tiveram uma agenda com o governador Mauro Carlesse (PSL) nesta quinta-feira, 13, no Palácio Araguaia e receberam a garantia da equiparação quanto ao pagamento de insalubridade aos servidores da Saúde. “Não deve ser paga em razão do cargo, mas sim, em razão do lugar em que aquele profissional exerce a sua função. São erros do passado que, ao longo desses dois anos, temos tentado corrigir. E o que puder ser feito, dentro da legalidade e respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal, será feito”, assegurou.
Não é justo
Conforme a Secretaria de Comunicação Social (Secom), Mauro Carlesse ainda justificou porque busca corrigir a diferença existente quanto aos valores pagos referente ao direito. “Tem muitos de vocês que ganham insalubridade de forma diferente, quanto à comparação salarial. Se, por exemplo, o servidor ganha R$ 30 mil, ele ganha a insalubridade equivalente a R$ 30 mil, mas quem ganha R$ 2 mil vai ganhar o equivalente a este salário, o que na minha opinião não é justo. Eu quero pisos iguais. Isto é um erro e, nestas coisas, estamos trabalhando”, afirmou o Governador, que foi aplaudido pelos presentes.
Enfermagem quer apoio de Carlesse a dois PLs
O grupo também quer apoio ao Projeto de Lei 2.564 de 2020, que tramita no Senado Federal. O texto fixa o piso em R$ 7.315,00 para enfermeiros. As demais categorias terão o piso proporcional a esse valor: 70% (R$ 5.120,00) para os técnicos e 50% (R$ 3.657,00) para os auxiliares e parteiras. Os valores são baseados em uma jornada de 30 horas semanais e são válidos para União, estados e municípios. A categoria também solicitou o reenvio de matéria à Assembleia Legislativa que trata da jornada de trabalho especial, com vistas a alterar pontos referentes à quantidade de plantões extras.