A advogada da Energia, Lorena Tavares, se reuniu com o secretário estadual da Segurança Pública, Wlademir Costa, na terça-feira, 17, para pedir apoio para se evitar um possível ato de vandalismo a torres de transmissão no Tocantins, como tem ocorrido em outros Estados. A suspeita é de que sejam ataques de bolsonaristas golpistas inconformados com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a advogada, se isso ocorrer no Tocantins, os mais prejudicados serão os próprios consumidores.
MONITORAMENTO
Lorena disse que, diante do cenário de vandalismo que está sendo visto no território nacional em relação às torres de transmissão, a Energisa foi pedir à SSP monitoramento dos principais ativos, para evitar um atentado.
INTELIGÊNCIA TEM MONITORADO
O secretário Wlademir Costa afirmou que o serviço de inteligência tem monitorado, “todo e qualquer local” que possa vir a ser alvo de ataques de vandalismo, para que a pasta possa se antecipar e evitar prejuízos à população, às empresas e ao patrimônio público.
FORNECIMENTO DE DADOS
O superintendente de Inteligência e Estratégia da SSP, Emerson Francisco de Moura, afirmou que, a partir dos ataques registrados em Rondônia, São Paulo e Paraná, e já antevendo a possibilidade de esse movimento chegar ao Tocantins, a pasta está fazendo um monitoramento preventivo. “Nessa reunião com a Energisa, reforçamos esse apoio e solicitamos à empresa que nos forneça os dados que são necessários para continuar com esse monitoramento preventivo”, contou.
SÃO 7 ATAQUES EM 3 ESTADOS
Já são sete ataques a torres de transmissão de energia nos estados de São Paulo, Paraná e Rondônia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) dizem que não estão descartados atos de vandalismo e sabotagem. São quatro torres derrubadas — três delas em Rondônia — e oito danificadas, em tentativa de queda ou impactadas pelas que caíram. O Ministério de Minas e Energia afirma que vai pedir aumento de policiamento perto das concessionárias de energia. A Polícia Federal abriu quatro inquéritos para apurar os casos. Até agora, ninguém foi preso. (Com informações do UOL)