O expediente de seis horas dos órgãos e entidades da administração da Capital estabelecido após a greve dos caminhoneiros e a crise de abastecimento se encerra nesta sexta-feira, 15, mas o Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp) querem que a carga horária seja mantida definitivamente. Para a entidade, a medida pode ajudar no equilíbrio das contas.
Em ofício à prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), o Sisemp argumenta que este equilíbrio das contas pode ajudar o Executivo a ter liquidez para quitar pendências como o pagamento das progressões horizontais e verticais, que alega estar atrasadas há mais de dois anos.
Outra questão, apontada pelo Sisemp, além da repercussão positiva nas contas públicas, é “a possibilidade de impactar positivamente em outros setores da economia e meio ambiente, já observado em outras prefeituras ou esferas administrativas no Brasil, como em Goiânia e Serra, no Espírito Santo”.
“A jornada reduzida pode trazer redução de gastos em consumo de água, energia elétrica, telefone, combustível, manutenção de veículos e insumos diversos, aliado ao fato de possível melhora nas condições urbanas de tráfego, uma vez que os servidores se deslocarão apenas uma vez por dia ao serviço, impactando, ainda, diretamente na qualidade de vida de todos e na economia de combustíveis fósseis e nas condições de saúde do ar”, afirma o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.
Para a análise da viabilidade da redução da carga horária, o Sisemp sugere que a Prefeitura de Palmas faça um estudo dos prós e contras em período específico com comparação dos gastos com o período equivalente ao ano anterior. A entidade ainda se colocou à disposição como parceiro do município em ações que possam contribuir para o crescimento profissional dos servidores. (Com informações do Sisemp)