A Secretaria Estadual da Saúde informou em material distribuído à imprensa nessa quinta-feira, 25, que trabalha para a abertura de mais 82 leitos de UTI Covid-19 e outros 52 leitos clínicos, distribuídos de norte a sul do Tocantins. Conforme a pasta, na rede pública, a previsão é que sejam abertos mais 16 leitos de UTI (dos quais, 10 já estão em funcionamento) no Hospital Regional de Gurupi (HRG), mais 16 no Hospital Geral de Palmas e mais 20 no Hospital Geral de Gurupi. Já o Hospital Regional de Porto Nacional passará a contar com 10 leitos de UTI. Outros 20 leitos, também de UTI, serão contratados na rede privada, sendo 10 no Instituto Sinai, em Araguaína, e outros 10 em Paraíso do Tocantins. No total, o Estado passará a ofertar, pela rede pública de saúde, o total de 228 leitos de UTI Covid-19.
534 leitos entre UTIs e clínicos
Já para a ampliação dos leitos clínicos, a secretaria contou que trabalha na abertura de mais 14 leitos no Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, mais 9 no Hospital Regional de Porto Nacional, outros 9 no Hospital Regional de Guaraí, além de mais 20 no Hospital Regional de Araguaína. Estes novos 52 leitos, somados à capacidade já instalada, eleva a disponibilidade para 306 leitos clínicos. Em números totais, a rede pública de saúde tocantinense passará a contar com 534 leitos, entre UTIs e clínicos.
1 milhão de doses da Sputinik
Noutra frente, a secretaria lembrou que o governador Mauro Carlesse (DEM) trabalhar para adquirir 1 milhão de doses da Sputinik V, a vacina russa que está sendo aplicada em 51 países. Além disso, Carlesse isentou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o oxigênio medicinal, até 31 de julho.
Cidadão deve fazer sua parte
O secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, alertou, porém, que não adianta bater recordes de abertura de leitos somente, e defende que é preciso que cada cidadão faça sua parte. “O governo está tomando todas as medidas possíveis para conter a pandemia, mas também é preciso compromisso da população. É notório que está havendo o aumento do número de pessoas internadas e de óbitos. É necessário o comprometimento da população com as normas de segurança”, defendeu Tolini.