O Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) destinou R$ 3,5 bilhões para aplicação no Tocantins em 2024. A 26ª reunião do colegiado ocorreu nesta quarta-feira, 29, em Belém (PA), e contou com a presença do vice-governador Laurez Moreira (PDT). Com este valor, o Tocantins se torna o segundo estado da região amazônica com maior porcentagem do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), ficando atrás apenas do Pará.
RECURSO EM ÓTIMA HORA
Laurez Moreira comemorou a deliberação. “Nós conseguimos garantir esse valor para aplicação no nosso Estado, para o desenvolvimento econômico, fomentando o agronegócio, a agroindústria, o comércio, a agricultura familiar, enfim, as atividades econômicas de um modo geral. Esse recurso vem em ótima hora para dar continuidade ao crescimento do Tocantins”, disse o vice-governador, que esteve acompanhado do presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Renato Jayme.
EQUILÍBRIO CLIMÁTICO
Superintendente da Sudam, Paulo Rocha abordou outros pontos a serem debatidos pelo órgão.”Dois esforços fundamentais e estratégicos para os desafios colocados à nossa região amazônica, principalmente porque a nossa região tem sido colocada no centro do debate mundial na questão do equilíbrio climático: primeiro, como manter o papel estratégico de equilíbrio e, ao mesmo tempo, gerar riquezas para os 30 milhões de brasileiros que vivem aqui e querem viver dignamente, participando dessa riqueza; a segunda coisa é juntar todos os entes federativos, contando com a participação massiva de prefeitos, uma vez que queremos desenvolver um plano inclusivo. Para isso, contamos com o apoio do governo federal”, observou.
ENTENDA
O Condel é o órgão máximo de articulação e decisões estratégicas da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). É responsável pelo estabelecimento de diretrizes e prioridades para iniciativas que promovam setores relevantes da economia regional, bem como para a operacionalização de instrumentos como o FNO, o FDA e os incentivos fiscais. Também cabe ao conselho dar a chancela político-institucional ao processo de elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), assim como encaminhar propostas relativas à regionalização, à aperfeiçoamento, à adaptação ou à complementação de programas e políticas públicas importantes para o desenvolvimento regional includente e sustentável.