O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) lançaram oficialmente, o programa Foco no Fogo. O programa conta com 32 instituições que compõem o Comitê Estadual de Prevenção e Controle às Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais (Comitê do Fogo), visando prevenir queimadas e orientar a população sobre educação ambiental. Assim como nos anos anteriores, nesta edição, serão realizadas palestras, ações ambientais, coleta de dados e atividades sociais com os municípios. As ações têm como foco agropecuaristas, produtores rurais, empresários, munícipes e demais entes envolvidos com incêndios rurais no Tocantins.
Queimadas no Estado
O Tocantins apresentou baixa no número de queimadas no ano passado. Segundo dados do Ministério Público Estadual (MPE), o Estado teve uma redução superior a 30% de queimadas em áreas de propriedade rural durante o período de estiagem em 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados coletados são referentes ao período mais quente e seco no Tocantins, entre os meses de julho e outubro, e apontaram que em 2020, foram queimados 2.442.408 hectares, enquanto em 2021 foram registrados 1.651.177.
Cooperação técnica
Durante o lançamento, Wanderlei Barbosa assinou termo de cooperação técnica para conjugação mútua de esforços na execução do projeto Foco no Fogo, que garante as diretrizes e as atribuições das instituições parceiras no programa. O termo foi assinado em conjunto com a Semarh, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO), o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), a Energisa e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro). Com o reforço superior de 30 veículos terrestres, das instituições parceiras, e um helicóptero, após o lançamento do programa, as equipes já foram a campo e vão percorrer propriedades localizadas na zona rural de Palmas. “Estamos saindo mais cedo a campo, buscando mais parceiros e envolvendo setores públicos e privados para que possamos combater o fogo. O nosso objetivo é defender a natureza, o nosso território, o setor produtivo e a sociedade como um todo”, reforça o gestor.