O Diário Oficial do Estado (DOE) de sexta-feira, 6, trouxe a revogação dois dos decretos que tratavam da atualização dos procedimentos da Polícia Judiciária do Tocantins, editados ainda na gestão de Mauro Carlesse (Agir) e alvos de intensas críticas de sindicatos e políticos em geral. Entre outros termos, o texto exigia a comunicação prévia ao secretário da pasta estadual que fosse alvo de uma operação, a vedação ao acompanhamento de busca e apreensão por veículo de imprensa, limitava a manifestação de delegados nas redes sociais e determinava a ocultação do nome de investigados. As mudanças chegaram a ser utilizadas como argumentação do Ministério Público Federal (MPF) para apresentar denúncia contra o ex-governador no caso da Operação Éris, da Polícia Federal, uma das ações que resultaram no seu afastamento. “Quando foram editados, os decretos ficaram conhecidos como decretos da mordaça. Com a revogação, o governo do Tocantins demonstra sensibilidade e fortalece ainda a Segurança Pública dando mostra de força e transparência à Polícia Judiciária do Estado”, assegurou o secretário da Segurança Pública (SSP) do Tocantins, delegado Wlademir Costa.