O governo estadual informou ainda na noite de quarta-feira, 11, não ter identificado foco de qualquer ato antidemocrático no Estado. As Forças de Segurança monitora pontos que poderiam ser utilizados como concentração após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar que os agentes políticos não permitam a ocupação ou bloqueio de vias e espaços públicos, estabelecendo ainda que sejam realizadas prisões em flagrante caso esses tipos de mobilizações venham a ocorrer e a aplicação de multas, que vão de R$ 20 mil a R$ 100 mil.
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MEDIDAS ADOTADAS
O Estado destaca que na segunda-feira, 9, a Polícia Militar do Tocantins (PMTO), juntamente com a Polícia Federal (PF) e o Exército Brasileiro, desmontou o acampamento de manifestantes que estavam na área do Quartel General (QG) do Exército, único ponto de manifestação remanescente após as eleições. Não houve resistência e nem intercorrências durante a ação. O governador Wanderlei Barbosa também colocou um pelotão de choque de 30 homens da PMTO e outros cinco da inteligência da Polícia Civil (PC) à disposição da segurança pública do Distrito Federal para envio imediato, assim como todos os demais estados brasileiros, que vão disponibilizar entre 30 e 70 homens, cada.
REFORÇO NA SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO
Wanderlei Barbosa também determinou o reforço da Polícia Militar em pontos chave, como o aeroporto de Palmas, a ponte Palmas-Luzimangues e as distribuidoras de combustíveis, que já estão com policiamento ostensivo e de inteligência aumentados. Outra medida é quanto à investigação da possível participação de servidores públicos estaduais nos atos violentos para apurar responsabilidades e adotar as providências cabíveis.