O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, abre oficialmente nesta segunda-feira, 8, às 14h30, a colheita da safra 2020/2021. O lançamento da colheita será na sede da fazenda Nossa Senhora do Carmo, no município de Porto Nacional. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de grãos no Tocantins deve ser de 1.609 mil hectares, o que significa um aumento de 3,1% se comparado à safra passada (2019/20). A produção estimada é de 5.781,8 mil toneladas, superando também a safra anterior.
A importância do agronegócio no contexto econômico do Tocantins cresce a cada ano. “Nessa pandemia, o campo não parou. Com as milhares de toneladas de grãos colhidas no Tocantins, produtos e alimentos vão chegar aos mercados nacional e internacional”, afirma o governador Mauro Carlesse, elogiando o setor do agronegócio como motor da economia.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, mostra-se otimista quanto à colheita no Tocantins. “As lavouras apresentam um bom estado de desenvolvimento, com 100% da área semeada. A expectativa geral é de crescimento da área plantada em razão dos altos investimentos dos agricultores em insumos, sementes e ainda a abertura/expansão de novas áreas”, detalha.
Devido à pandemia, o evento de abertura da colheita será restrito aos representantes de entidades de classes de produtores e do setor de agronegócio e à imprensa.
Produção geral
A previsão inicial é de aumento na área plantada da cultura do arroz em comparação ao exercício anterior, especialmente em razão da maior valorização do grão nos mercados interno/externo. Com as últimas chuvas ocorridas no Estado, onde no mês de dezembro houve maiores volumes de precipitação em comparação ao mesmo período em 2019. O plantio do arroz de sequeiro já teve início, mesmo que de forma incipiente e a previsão é de que a semeadura se intensifique a partir de janeiro. A cultura do arroz irrigado se encontra na fase de finalização de plantio, com aproximadamente 94% da área já semeada.
Em algumas regiões, os agricultores optaram pela substituição da cultura do milho 1ª safra pela soja de sequeiro devido à atratividade dos preços. “O clima no início do período chuvoso [outubro e novembro] não foi muito favorável à semeadura da soja, pois registramos uma má distribuição das chuvas, onde fechamos o ano apresentando áreas com déficit e excesso hídrico ao mesmo tempo, motivo pelo qual em muitas regiões identificaram-se áreas com replantios”, destaca o diretor de Agricultura, Agronegócio e Pecuária da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, José Américo. (Da assessoria de imprensa)