O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) realizou na manhã desta segunda-feira, 30, a última reunião do Comitê de Crise para a Prevenção, Monitoramento e Controle da Covid-19, que será dissolvido com o encerramento do estado de calamidade pública e de situação de emergência a serem publicados no Diário Oficial desta noite. A medida acontece pouco mais de dois anos e dois meses do 1º caso de pessoa contaminada com o coronavírus – 18 de março de 2020. Desde então foram 306.119 diagnósticos positivos para a doença, sendo que 4.157 não resistiram à doença. Entretanto, a avaliação do Poder Executivo é que a situação já está controlada.
Outro momento
À imprensa, Wanderlei Barbosa avaliou não ser necessário recorrer a estes mecanismos para tratar da Covid-19. Por outro lado, a imunização ainda será tratada como prioridade. “Nós já estamos vivendo um outro momento. Orientamos a população que continue se vacinando, vamos continuar com as campanhas junto às prefeituras para que fortaleçam isto, porque vimos o resultado da vacinação. É a única maneira que temos de controlar a doença. Mas não justificava mais este decreto. Então, reunimos o comitê e finalizamos este trabalho. Todos os indicadores hoje são de controle, tanto no número de óbitos quanto de infectados. Vimos todos os gráficos. No nosso território tivemos vários dias sem óbitos. Nós não achamos conveniente manter o comitê e os decretos”, pontuou.
Transformação de leitos e comissão de concurso
O titular da Secretaria da Saúde (Sesau), Afonso Piva, comentou que a situação epidemiológica atual não exige as facilidades que o estado de emergência concedia, como as compras sem processo licitatório. “O decreto geralmente é para fazer dispensa de licitação e não há mais a necessidade. A população tem que entender que a gente não vai utilizar mecanismo sem necessidade. Já está tendo festas, o pessoal não está usando mais mascará. Então o certo é acabar com o estado de calamidade”, ilustrou. Outro ponto abordado pelo gestor foi o trabalho na transformação dos antes exclusivos para tratamento da Covid-19 em tradicionais. Um número exato não foi apresentado. O secretário também falou sobre a instituição da comissão do concurso da Sesau – anunciado pelo governador -, primeiro passo para a realização do certame. “O mais rápido possível vamos fazer um processo de seleção. Podemos fazer geral ou parcial – só para enfermeiros, médicos, por hospital… Vamos ver a questão orçamentária para fazer o processo”, comentou brevemente.