O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) assina nesta terça-feira, 6, a ordem de serviço que autoriza o início da construção do Hospital da Mulher e Maternidade. A solenidade será realizada no terreno onde a unidade será levantada, localizada na Quadra 1.301 Sul (ACSU-SE 130), em Palmas. “O início desta obra representa o nosso compromisso com o cuidado, o acolhimento e a valorização da saúde da mulher e de toda a população tocantinense”, afirma. O projeto prevê a entrega do hospital em funcionamento no prazo de 24 meses.
PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA
Com investimento de R$ 299 milhões para implantação, o novo hospital será viabilizado por meio da primeira Parceria Público-Privada (PPP) do governo para a saúde e substituirá o Hospital e Maternidade Dona Regina. A unidade irá ocupar um terreno de 25 mil metros quadrados, oferecendo serviços totalmente públicos e gratuitos nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal. A iniciativa é resultado do trabalho conjunto das Secretarias de Parcerias e Investimentos (SPI), da Saúde (Sesau), da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias) e da Fundação Ezute.
ESTRUTURA
O hospital contará com 210 leitos e 20 vagas na nova Casa Gestante, Bebê e Puérpera, ampliando a capacidade em mais de 60% em relação ao Dona Regina. Entre as novidades também estão a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica-ginecológica; além da ampliação dos leitos de UTI Neonatal e um heliponto. A unidade oferecerá serviços integrais nas áreas de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal, garantindo uma infraestrutura de ponta.
ENTENDA
A licitação para construção, gestão e operação do Hospital da Mulher e Maternidade do Tocantins foi realizada na Bolsa de Valores B3, em São Paulo (SP), em agosto de 2024. O contrato assinado entre o Governo do Tocantins e a Opy Healthcare estabelece que a empresa será responsável pela construção, pela aquisição e pela instalação de equipamentos, bem como pela gestão administrativa e pela manutenção da unidade por 30 anos. A gestão clínica, com todas as equipes de profissionais da saúde, permanecerá sob a responsabilidade do Estado.