Criado após debate sobre desmatamento ilegal no Tocantins, o Grupo de Trabalho formado por representantes do setor produtivo e as Secratarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Agricultura e Pecuária (Seagro) estiveram reunidos nesta quinta-feira, 29, para elaborar uma estratégia conjunta e elencar prioridades da agenda.
PANORAMA
Titular da Semarh, Marcello Lelis apresentou um panorama da situação e sugeriu a indicação de pautas prioritárias para tratativas no grupo de trabalho e adiantou que “está sendo preparado um relatório técnico, detalhado que vai apontar requisitos, indicadores e resultados”.
RELATÓRIOS MAIS DETALHADOS
À frente da Seagro, Jaime Café também falou do planejamento. “Os relatórios de monitoramento precisam ser mais detalhados, para diferenciar desmatamento ilegal de procedimento autorizado com e sem área de compensação, supressão da vegetação, área de Reserva Legal e Área de Preservação Ambiental. Acredito que a atuação conjunta é o caminho certo, a estruturação do órgão ambiental, a análise e a construção de propostas juntos, com a participação dos representantes do agronegócio e cooperativas de crédito”.
EVITAR AO MÁXIMO AS JUDICIALIZAÇÕES
O presidente da Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste (Aproest), Wagno Milhomem, falou sobre a reunião com a Coluna do CT. “O propósito deste grupo é que se construa uma agenda voltada para integrar os trabalhos do Ministério Público, do Judiciário, do governo, das associações e entidades representativas dos produtores no sentido de definir ações para dar regularidade ambiental ao setor produtivo. São vários eixos de ações”, pontuou. O representante demonstrou preocupação especial com em combater a insegurança jurídica. “Nós agora vamos participar ativamente do trabalho voltado para diminuir, evitar o máximo, esta judicialização maciça que tem hoje contra o produtor, a produção e as agroindústrias. Está criando um obstáculo sério para a agricultura”, avaliou.
TEMOS QUE ESTAR DO MESMO LADO
A presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja TO), Caroline Schneider Barcellos, expressou satisfação com a movimentação técnica do Estado. “Temos que estar do mesmo lado, trabalhar juntos e sair daqui com soluções para estar em sintonia”, ressaltou.