Foi levado a Júri popular na terça-feira, 31, Marcos Antônio Coelho de Nousa, acusado de matar Nilcelio Lino Maia com golpes de machado, enquanto dormia, atear fogo no corpo e roubar uma moto que estava sob propriedade da vítima. O crime aconteceu em Guaraí, em julho de 2017, e chocou a população local. Durante a sessão, o conselho de sentença acolheu as alegações apresentadas na denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público (MPE) e condenou o réu pelo crime de homicídio qualificado e subtração de bem alheio, atribuindo-lhe a pena de 25 anos de reclusão.
De acordo as informações contidas na denúncia criminal, Marcos Antônio Coelho teria sido contratado pela vítima para fazer um trabalho de roçagem de pasto em fazenda de sua propriedade, local onde o acusado permanecia há cinco dias. No entanto, um certo dia, de forma planejada, Marcos Antônio aguardou Nilcelio adormecer e, em seguida, desferiu três golpes de machado em sua face. Após a morte da vítima, Marcos envolveu o corpo na rede em que o mesmo dormia, jogou gasolina e ateou fogo no cadáver.
O réu ainda subtraiu alimentos, uma arma de fogo e uma moto que se encontrava emprestada a Nilcelio. No mesmo dia, vendeu o veículo a um valor de R$ 600 a um conhecido que sabia da origem ilícita do bem.
Durante a sessão do tribunal do Júri, o promotor de Justiça Adriano Zizza Romero sustentou a tese de condenação do acusado pelo crime de homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime de subtração de coisa alheia móvel. (Com informações da ascom do MPE/TO)