A Polícia Civil (PC) informou nesta segunda-feira, 5, que até o final desta semana o inquérito que apura a morte da professora Danielle Christina Lustosa Grohs deve ser concluído e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), que vai ou não denunciar o principal suspeito do crime, o ex-marido da vítima, o médico Álvaro Ferreira da Silva.
Danielle foi encontrada sem vida no início da noite do dia 18 de dezembro em sua residência, na Quadra 1.104 Sul, em Palmas, com indícios de estrangulamento.
LEIA MAIS
No dia 16 de janeiro deste ano, A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO) confirmou que o resultado do laudo necroscópico, realizado pelo Instituto Médico Legal de Palmas (IML) apontou que a professora morreu de asfixia mecânica por esganadura.
A suspeita da polícia é que ela tenha sido vítima de homicídio pelo próprio ex-marido, já que ele a agredira dois dias antes da morte da professora, respondia a processos por violência doméstica e existia até uma medida protetiva que o obrigava a manter 500 metros de distância da professora.
Dois dias antes do crime, Danielle registrou mais um boletim de ocorrência por agressão. Com isso, o ex-marido da vítima chegou a ser detido e passou a noite na prisão. Após audiência de custódia, no dia seguinte, contudo, foi liberado.
Prisão
Em trabalho conjunto, a Polícia Civil de Palmas, Goiás e São Paulo conseguiu prender Álvaro no dia 11 de janeiro, em Anápolis (GO), para onde tinha fugido após sua prisão ter sido decretada.
No dia 26 de janeiro a Polícia Civil (PC) disse que defesa do suspeito insiste em dizer que Danielle cometeu suicídio, mas que provas apontam para o médico.