Nos últimos três meses, o Tocantins apresentou queda significativa nos números de casos confirmados, internações e óbitos pela Covid-19. Os dados são do Centro de Informações e Decisões Estratégicas (Integra) divulgados nesta terça-feira, 7, pela Secretaria da Saúde (Sesau).
Queda nas internações em UTIs
Conforme relatório, em setembro de 2021, o Tocantins teve 5.096 casos confirmados de Covid-19 e seguiu em queda, com 3.728 em outubro (redução de 27%) e manteve o índice em novembro. Já nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o arrefecimento foi mais acentuado: foram 104 em setembro, 70 em outubro (-33%) e 54 em novembro (-23%).
Óbitos pela doença também em queda
Os índices também são positivos em relação aos óbitos. Em setembro foram confirmados 73; em outubro 38 (-48%) e em novembro 20 (-47%). “Os números nos deixam felizes e confiantes para seguirmos com o retorno à normalidade. Isso também influencia no funcionamento das nossas unidades hospitalares, de forma a ofertar os procedimentos eletivos e atendimentos ambulatoriais. que fazem falta à população, mas que estavam suspensos, por recomendação do Ministério da Saúde, em decorrência da pandemia”, afirmou o titular da Sesau, Afonso Piva.
Mais vacinas
A Sesau ainda informou que na tarde desta terça-feira, 7, mais 7,5 mil doses do imunizante AstraZeneca, para imunização de indígenas e população em geral, acima dos 18 anos. Conforme o Integra, 822.188 tocantinenses (51,70% da população) já completaram o primeiro esquema vacinal. Outras 77.977 (4,90%) já receberam o reforço.
Faixa etária
Segundo o Integra, a população de 35 a 39 foi a que mais se vacinou, com 191.675 doses aplicadas. Já os jovens de 18 e 19 anos são os que menos se vacinaram com 67.761 doses aplicadas. Superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra acredita que muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de vacinação, por culpa de fake news, atribuídas às vacinas, principalmente no interior do Estado. “Ressaltamos que a vacinação é fundamental para que todos possam retomar a vida normal, bem como participar das festas de fim de ano, principalmente com a chegada da nova variante ao país. A palavra agora é vacinar, vacinar e vacinar”, enfatizou.