Os professores da rede de ensino de Gurupi tiveram um revés na Justiça, que declarou o movimento paredista deflagrado no dia 17 como ilegal. Apesar de terem sido notificados da decisão na segunda-feira, 22, a categoria optou por permanecer em greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) já informou que irá recorrer.
PAÇO APELA PARA O RETORNO
A Prefeitura de Gurupi comunicou sobre a decisão no sábado, 20, alegando que o Tribunal de Justiça (TJTO) considerou que a greve prejudica o desenvolvimento das competências e habilidades dos estudantes, sobretudo após o agravamento do ensino após a pandemia da Covid-19. O Paço disse esperar a retomada das aulas e garantiu que mantém o diálogo aberto com a categoria. Em coletiva nessa quarta-feira, 24, o secretário da Educação, Davi Abrantes , fez um apelo pela volta aos trabalhos. “Queremos retornar e tranquilizar nossas famílias”, disse. “Reforçar convite, com muito carinho aos professores, para que retornem e nos deem este prazo”, emendou a prefeita Josi Nunes (UB).
NEGOCIAÇÕES
Sintet e Paço voltaram a se reunir na noite de segunda-feira, 22, mas não entraram em acordo. A categoria rejeitou a proposta da prefeitura de conceder 5% de reajuste em novembro. Na ocasião, a prefeita Josi Nunes (UB) pediu prazo de dois meses para apresentar novos termos e sugeriu criar uma comissão de estudos formada pela gestão e sindicato. Uma contraproposta foi apresentada pela categoria, que foi rejeitada pela administração. Com isto, a greve segue. Os professores realizaram uma passeata nas avenidas centrais de Gurupi na terça-feira, 23, e uma passeata na quarta-feira, 24, no setor Parque das Acácias.
REIVINDICAÇÃO
A categoria cobra do Paço a aplicação do reajuste de 33,24% do Piso do Magistério na carreira, conforme o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
Apelo do Paço:
Confira o comunicado da prefeitura: