A TV Jovem, afiliada da Record no Tocantins, informou por meio de nota que foi notificada sobre uma decisão judicial que a proibiu de veicular reportagem sobre um médico de Paraíso do Tocantins indiciado por estupro de vulnerável. A decisão é da juíza Renata do Nascimento e Silva. O coordenador de jornalismo da emissora, Lucas Ferreira, afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que a defesa do acusado foi procurada para comentar o caso, mas depois acabou surpreendido pela determinação do Poder Judiciário. O veículo considera a medida uma “censura prévia” e informou que irá recorrer. “Respeitamos e acatamos a decisão da justiça com muita serenidade e estamos adotando as medidas legais para buscar reverter a decisão”, pontua a empresa.
Leia a íntegra da nota:
“NOTA OFICIAL TV JOVEM RECORD
A TV Jovem Record exercendo seu papel e direito de mostrar os fatos, foi notificada nesta tarde de quinta-feira (16) a respeito de uma decisão da justiça que proíbe a veiculação de matéria jornalística que investiga um médico de Paraíso indiciado por suposto estupro. O nosso conteúdo jornalístico tem como objetivo denunciar e mostrar os fatos sem acusações. A defesa da vítima foi procurada para ter o seu devido direito de comentar o caso baseado no princípio da isonomia. Respeitamos e acatamos a decisão da justiça com muita serenidade e estamos adotando as medidas legais para buscar reverter a decisão. Consideramos a medida uma censura prévia à atividade jornalística no estado do Tocantins“
Confira a manifestação da emissora nas redes sociais: