Um grupo de movimentos sociais e entidades enviaram um ofício na quarta-feira, 14, para pedir uma reunião com o titular da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP), Wlademir Costa Mota Oliveira, o que foi aceito. A audiência acontece nesta sexta-feira, 16, às 9 horas, na sede da pasta. A pauta é o assassinato de Raimundo Nonato Oliveira por homens encapuzados em Araguatins. Cacheado – como também era conhecido – era militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e dirigente do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
CRIME COVARDE E CRUEL
A principal razão da cobrança deve-se ao fato da SSP ter arquivado uma série de investigações sobre tentativas de homicídio contra a liderança. “As entidades vêm requerer uma reunião em caráter de urgência para apresentar elementos importantes que devem ser considerados na investigação deste crime covarde e cruel, bem como que seja encaminhada equipe de investigação de Palmas para realizar as diligências e investigações, uma vez que as autoridades locais sempre foram omissas em investigar as ameaças sofridas pela vítima”, destaca o documento.
ENTIDADES
Participam da articulação, MST, Movimento Estadual dos Direitos Humanos do Tocantins (MEDH-TO), Coalizão Vozes do Tocantins, Movimento pela Soberania Popular da Mineração, Observatório de Conflitos Socioambientais do Matopiba, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Articulação Tocantinense de Agroecologia, Centro de Direitos Humanos de Palmas (CDHP), do Conselho Estadual de Direitos Humanos, e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Tocantins.