A Procuradoria da República no Tocantins instaurou no dia 7 um inquérito civil público para apurar supostas irregularidades quanto à falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a realização de cirurgias ortopédicas no Hospital Geral de Palmas (HGP).
Problemas apontados em vistoria
Assinada pela procuradora Carolina Augusta da Rocha Rosado, a Portaria do Ministério Público Federal (MPF) relata que cirurgias ortopédicas do HGP não estão sendo realizadas em tempo razoável e que os relatórios de vistorias apontam diversos problemas que podem acarretar no atraso.
Resposta insatisfatória da Sesau
Também entre os considerandos, a procuradora relata que a Secretaria da Saúde do Tocantins (Sesau) não tem respondido em tempo hábil e de forma satisfatória às requisições da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e da Defesa do Consumidor e Ordem Econômica (PRDC).
Mutirão
Em meio a instauração do inquérito, o HGP realizou na segunda-feira, 12, o primeiro dia de mutirão para realização de cirurgias ortopédicas em pacientes internados na unidade. Foram realizados 16 procedimentos. Participaram 20 profissionais, entre eles médicos ortopedistas, médicos residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem, instrumentadores e a equipe da gestão do centro cirúrgico.