Nesta quinta-feira, 15, é o Dia Nacional da Conservação do Solo, mas vale lembrar que existem outras duas datas que dedicam atenção aos cuidados com esse recurso natural; em 22 de abril, o Dia Internacional da Mãe Terra; e, em 5 de dezembro, no Dia Mundial do Solo.
O solo, camada superficial da terra ou substrato terrestre composto de matérias orgânicas, que sustenta plantas e vegetais em ambiente aberto; é resultado de intemperismo de rochas; serve de abrigo para várias espécies. Dele, brota a vegetação que forma paisagens onde vivem outras espécies e também brotam fontes de alimentos; ele oferece matéria-prima, entre outros, para reciclagem orgânica, bem como filtragem e abrigo de água.
O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), atua na conservação e na proteção de recursos naturais, além da sensibilização ambiental sobre a importância dos recursos da natureza. O Instituto também apoia atividades como a produção de mudas de espécies nativas no viveiro da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra do Lajeado, em parceria com o município, para restauração da vegetação que auxilia a conservação do solo, a regeneração de matas ciliares e contribui com as condições climáticas, qualidade do ar e bem-estar da população.
“As mudas são distribuídas conforme necessidade do requerente, que pode aplicar na restauração da vegetação urbana ou rural. O plantio contribui com a regeneração natural ou ativa para adensamento, enriquecimento da variedade de espécies nativas, que colabora com a conservação do solo, reposição das matas ciliares, o que se reflete na qualidade do clima, do ar e todo ecossistema, mantendo as características do bioma. Com a parceria do município nos cuidados das mudas, neste ano, estamos com a expectativa de ampliar a produção”, reitera Camilla Muniz, supervisora da APA.
O Naturatins tem ainda a produção de mudas no Parque Estadual do Lajeado e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago de Palmas. Segundo o supervisor Abel Andrade, neste momento, está sendo iniciado o cultivo das sementes, com estimativa de obter cerca de 5 mil mudas de espécies como ipê-amarelo, cajuí e sucupira amarela.
Conservação do Solo
Técnicos e especialistas de várias áreas avaliam a qualidade do solo quanto à salinização, à poluição, à acidificação e aos problemas como erosão, perda de carbono orgânico, entre outros desequilíbrios de nutrientes. Aspectos que se refletem no bioma local, no ecossistema dependente, nas condições climáticas, produção de alimentos, práticas sustentáveis de plantio e repercutem no desenvolvimento econômico, social e outros elos do mercado relacionados à redução dos alimentos produzidos.
As iniciativas de educação ambiental buscam sensibilizar sobre a importância da conservação do solo e do combate à poluição de qualquer tipo de deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento de substâncias e produtos poluentes; seja em estado líquido, gasoso ou sólido; nos solos ou subsolos. A estimativa é que a natureza leva de 200 a 400 anos para formar uma camada de apenas 1 cm de solo, enquanto o mau uso e o manejo agem com taxa muito maior.
Curiosidade
O solo é celebrado em três datas distintas no ano, no Dia Nacional da Conservação do Solo, instituído pela Lei Federal n° 7.876/1989; no Dia Internacional do Solo estabelecido no Congresso Mundial de Ciência do Solo e aprovado na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com a Resolução n° 68/232 – 2013; e no Dia Internacional da Mãe Terra, instituído pela Assembleia Geral da ONU, em 2009. (Da assessoria de imprensa)