Uma comitiva da seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) visitou nesta terça-feira, 30, o profissional Alessandro Canedo, que teve o escritório incendiado. A Polícia Civil (PC) investiga o caso e tem suspeita de que o incêndio tenha sido criminoso, conforme divulgou a entidade. “De imediato a Ordem se colocou à disposição para nos auxiliar e tem prestado esse apoio institucional junto às autoridades públicas. Nos dá segurança para prosseguir na advocacia, quanto ter a certeza que isso não intimida nossa classe”, afirmou o advogado.
UMA OFENSA À TODA ADVOCACIA
De acordo com a Procuradora-Geral de Prerrogativas, Aurideia Loiola, a atuação institucional é sempre no sentido de preservar a liberdade do exercício da profissão de advogado. “Quando ocorrem casos neste sentido, vemos uma ofensa grave com relação à toda a advocacia, não somente ao colega que passou por essa situação. Então, as autoridades têm que se empenhar para averiguar, verificar as responsabilidades e ter uma resposta para a própria sociedade”, pontuou.
OAB IRÁ TOMAR MEDIDAS NECESSÁRIAS CASO CRIME SEJA CONFIRMADO
Segundo a vice-presidente, Priscila Madruga, a OAB seguirá mantendo seu papel de defensor da advocacia. “A OAB, como uma instituição que é a Casa do Advogado e da Advogada, se preocupa em acompanhar todas as investigações, prestar todo o auxílio ao colega, de forma que ele não se sinta sozinho. Se confirmado, por meio de investigação, que houve qualquer ato criminoso contra o colega, certamente a OAB vai acompanhar e vai tomar as medidas que forem necessárias para atuar na defesa das prerrogativas do colega”, finalizou a vice-presidente.