A diretoria da Seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) recebeu nessa segunda-feira, 1º, familiares do advogado tocantinense Ronaldo Simas, 38 anos, assassinado no Pará na quinta-feira, 28. O presidente da Ordem, Gedeon Pitaluga, garantiu que a entidade vai acompanhar a apuração do caso de perto.
Para ele, o desvendar das circunstâncias em que o crime aconteceu e sua motivação podem requerer novas ações por parte da Ordem por se tratar de um advogado tocantinense.
Conforme a imprensa paraense, o corpo de Simas, que mora em Palmas, foi encontrado boiando em um rio em Santana do Araguaia, sudeste do Pará.
Ele e o comerciante Cleomar Valadares Santana estavam nas proximidades da Gleba Cajú, por volta das 13h40 de quinta-feira, quando foram baleados.
Cleomar foi socorrido e hospitalizado no Hospital Regional de Redenção sem risco de morte. O advogado Ronaldo Simas, porém, desapareceu após os tiros. Depois a polícia descobriu que a vítima havia caído no rio Fonte do Barro Branco, após os disparos. Durante as buscas, o corpo foi localizado e removido para o Centro de Perícias Científicas de Marabá (PA) para o exame cadavérico.
Segundo a polícia, as informações iniciais são de que duas pessoas em uma moto seriam os autores dos disparos. Um deles fugiu do local do crime, mas um adolescente foi apreendido.
À Polícia, o menor afirmou que teria sido contratado por uma ex-namorada de Simas para cometer o crime. Ela foi localizada, conduzida para a Delegacia para ser ouvida e liberada em seguida. “Ainda não temos provas sobre esta afirmação”, explicou o delegado Luis Antonio Ferreira à imprensa do Pará, sobre o suposto envolvimento da mulher.