O Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde de Palmas dessa sexta-feira, 9, trouxe a menor ocupação de leitos de estabilização das UPAs desde o pico do agravamento da crise da Covid-19. São 31,3% na unidade da região sul e de 58,1% na região norte.
Restrições contribuíram
Segundo a área técnica da saúde municipal, um dos fatores que contribuíram para que as UPAs tivessem sua taxa de ocupação reduzida foi o controle do contágio por meio de medidas restritivas adotadas pela prefeitura, que chegou a suspender as atividades não essenciais em março. No período, as UPAs chegaram a operar com mais de 100% de ocupação.
Também por mortes
No entanto, lamentavelmente, outro fator que contribuiu para essa redução foram as mortes de vários pacientes que ocupavam leitos nas UPAs, de acordo com a equipe técnica do município.
Ocupação de leitos clínicos
Apesar do quadro menos estressante nas UPAs, ainda continua preocupante a taxa geral de ocupação de leitos exclusivos para a Covid-19 em Palmas, que está em 71,4%, sendo 61,6% ocupação de leitos clínicos públicos e privados, e 82,6% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).