O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Tocantins, Gedeon Pitaluga, solicitou a direção nacional da entidade a instauração imediata de auditoria na contas da seccional tocantinense. Segundo a atual gestão, a medida é necessária em razão das inconsistências em relação a situação financeira deixada pela gestão anterior.
Gedeon Pitaluga afirma não existir relatórios que apontem com clareza as condições financeiras da entidade, além de haver contratos com “cláusulas penais abusivas” e “pedido de empréstimo bancário milionário” solicitado nos últimos dias da gestão.
Outro problema grave é que o caixa da instituição foi entregue com valores insuficientes para o pagamento das contas do mês de janeiro. “O único relatório das contas que me foi apresentado foi de um saldo insuficiente para o pagamento dos meses de janeiro. Portanto, ainda não sabemos a gravidade das contas da OAB Tocantins”, adiantou Gedeon Pitaluga.
Diante do quadro preocupante, Pitaluga comunicou a direção nacional da OAB que se dispôs a ajudar a seccional tocantinense. “Se não fosse a ajuda financeira prometida pela OAB Nacional, a seccional correria o risco de não pagar as contas básicas e os salários dos colaboradores”, pontuou. Segundo o presidente, apenas a auditoria poderá verificar ao certo qual é a gravidade da situação financeira da entidade.
Corte de despesas
Como era proposta apresentada durante a campanha, Pitaluga também disse que haverá um redução das despesas da OAB Tocantins, cortando privilégios oferecidos pela gestão anterior. “Os recursos arrecadados pela OAB serão concentrados para voltar em benefício dos advogados. Cortaremos todos os privilégios e sanaremos as contas da entidade para que o advogado seja valorizado”, acrescentou.