A nova rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgada nesta quinta-feira, 20. estima que 603 mil estavam em ocupação no Tocantins em julho. Os números mostra uma tendência de queda nos empregos.
Tendência de queda
Frente aos dois primeiros meses da pesquisa, o número de pessoas no mercado de trabalho vem caindo no Estado: 611 mil em maio, 605 mil em junho, e 603 mil em julho. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação às que tem idade de trabalhar [14 anos ou mais], passou de 50% em maio, para 49,4% em junho e chegando a 49,2% no mês passado.
Afastamento
A pesquisa também registrou que das pessoas ocupadas em julho, 82,4 mil estavam afastadas do trabalho, das quais: 26,5 mil por motivo de doença, licença maternidade, férias, qualificação, entre outros; e 55,9 mil (9,3% do total de pessoas ocupadas) devido ao distanciamento social requerido para evitar a proliferação de Covid-19. Em maio, 97,1 mil (15,9%) estavam afastadas devido a pandemia e em junho, 73,7 mil (12,2%).
Trabalho remoto
O número de tocantinenses que estavam trabalhando remotamente também caiu no mês passado. Em junho 34,4 mil – 6,7% do total de ocupados e não afastados do trabalho – pessoas exerciam suas atividades home office, já em julho foi 29,6 mil (5,7%).
Rendimento das famílias tocantinenses
No Tocantins, o rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido em julho foi de R$ 1.103, ou seja, 2,0% acima do valor de junho (R$1.081). Já o rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios onde nenhum dos moradores recebia algum auxílio do governo concedido em função da pandemia foi de R$ 1.577.
Auxílio
A proporção de domicílios do Tocantins que receberam algum auxílio relacionado à pandemia passou de 50,2% em maio, para 53,8% em junho, caindo para 53,0% em julho. O valor médio do benefício por domicílio, por outro lado, aumentou nos dois meses: R$ 859 em maio, R$ 884 em junho e R$ 926 em julho.