A partir desta sexta-feira, 01, o sistema Galileu, software de gerenciamento de ocorrências, será uma realidade no Instituto de Identificação do Tocantins. O sistema implantado pela Polícia Científica permitirá a gestão de atendimentos de ocorrências, laudos periciais e pareceres, bem como a gestão da cadeia de custódia dos vestígios permitindo uma integração maior e mais rápida dos três Institutos da Polícia Científica.
O sistema já havia começado a ser operado pelos Institutos de Criminalística e Medicina Legal em 2021, e agora o Instituto de Identificação começa a operar também. A diretora do Instituto de Identificação, Naídes César, destacou que os servidores passaram por treinamento e já estão aptos a atuarem com o novo sistema.
“Todos os servidores dos núcleos do Instituto de Identificação foram treinados durante o mês de junho e já estão aptos a operarem o sistema. Participaram do treinamento os núcleos especializados da capital e os núcleos regionais e seccionais do interior”, destacou a diretora Naides.
De acordo com o Papiloscopista João Carlos Santiago Nery, instrutor do módulo papiloscopia, o sistema é uma ferramenta muito importante para a logística de realização e registro dos exames realizados pelos papiloscopistas. “Além disso, os vestígios coletados em locais de crime possuirão uma garantia de idoneidade e rastreabilidade por meio da Cadeia de Custódia que integra o sistema”.
A supervisora de Identificação Humana, Elaine da Silva Monteiro Tonon, também destacou que o sistema trará maior segurança jurídica para o papiloscopista. “O Sistema Galileu vem suprir a necessidade de garantir a integridade da cadeia de custódia dos vestígios papiloscópicos, trazendo maior segurança jurídica para o papiloscopista que atua nas ocorrências criminais. Sabendo da importância do tema, foi realizado um treinamento in loco em todas as regionais que passarão a utilizar este sistema a partir do dia 1º de julho”, disse. (Da assessoria de imprensa)