O Sindicato dos Policiais Penais do Tocantins (Sindippen) relatou em nota que a categoria já começou a renunciar aos plantões extraordinários, uma das medidas deliberadas na quinta-feira, 16, em assembleia geral. Conforme a entidade relata em nota, o sistema precisa de 2,3 mil plantões mensais para garantir a prestação dos serviços em plenitude. O tema está incluído na lista de reivindicações ao governo estadual, que também conta com a aprovação de estatuto próprio, a criação da Lei Orgânica da corporação e de uma secretaria exclusiva.
REAJUSTE DO VALOR PAGO E CONCURSO PÚBLICO
Sobre o caso, o Sindippen lista duas principais reivindicações. A primeira é o reajuste do valor pago pelo plantão extraordinário, hoje em R$ 282,16, que entende não refletir o real custo do período trabalhado. A categoria quer a equiparação ao valor de uma hora extra com base no subsídio da carreira. Outra cobrança é a realização de concurso justamente para reduzir a sobrecarga de trabalho e evitar que a segurança dependa dos plantões extras voluntários. “Os policiais não são obrigados a sacrificar sua folga para cobrir um déficit estrutural que deveria ser resolvido com a contratação de mais servidores ou com um pagamento justo pelas horas extras trabalhadas”, resume a entidade.