Com grande variedade de fabricantes, matéria-prima, modelos, cores, texturas e até sabores, o preservativo é um método contraceptivo que tem sua comercialização regulamentada pela Anvisa e que deve ser certificado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
No período do carnaval, quando acontece maior procura do produto, a Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM-TO) alerta sobre a importância do consumidor está atento ao Selo de Identificação do Inmetro, que assegura que o preservativo foi avaliado, passou por testes laboratoriais e está em conformidade para ser comercializado.
Da mesma forma, outro produto que tem sua procura ampliada neste período são as fantasias carnavalescas, também regulamentadas pelo Inmetro, que normalmente são têxteis e, em alguns casos, podem ser confeccionadas em produtos que possam causar algum tipo de alergia ao usuário.
Desta forma, o presidente da AEM, Rérison Antonio Castro Leite, ressalta que é importante que o folião tenha alguns cuidados na hora de adquirir produtos carnavalescos. “As fantasias devem apresentar todas as informações na etiqueta do produto e os preservativos devem contar com o Selo do Inmetro”, informa o presidente.
Preservativo tem prazo de validade
Nos testes metrológicos, o produto segue controle rígido quanto à resistência, tamanho e elasticidade. Na hora da compra, o consumidor deve estar atento à embalagem e observar se o produto tem a marca do Inmetro e do Organismo de Certificação de Produtos (OCP). Além disso, é fundamental verificar a data de fabricação e validade impressa. E, também, não adquirir no caso de embalagem danificada ou violada.
Evite comprar se o produto estiver exposto ao calor ou ao sol. O látex (borracha natural) utilizado na fabricação pode se deteriorar.
Fantasia tem que ter etiqueta
O consumidor deve verificar se nos produtos têxteis, nas fantasias de Carnaval, há a etiqueta informativa contendo (razão social, composição do produto, indicação de tamanho, CNPJ ou CPF, cuidados para lavagem e conservação). Tudo isso é importante para que o usuário evite reações alérgicas.
No caso das fantasias de crianças, fique atento aos pequenos detalhes que podem ser riscos de acidentes: botões pequenos, lantejoulas e adesivos, que podem ser engolidos e causar engasgamento; zíperes sem proteção, que podem prender a pele; velcros que podem cortar a pele.
Acessório tem que ter certificação
Para o Inmetro, os acessórios de fantasia carnavalesca são considerados brinquedos, portanto devem ter o Selo de Certificação. Máscaras, tiaras, chapéu, bigode, espada, óculos, colares devem ser estar adequados à faixa etária e certificados.
Vale ressaltar que é de suma importância que o consumidor exija a nota fiscal, pois o documento é a garantia no caso de troca, direitos e reclamações. Caso o consumidor encontre produtos sendo comercializados sem o Selo do Inmetro, pode registar a ocorrência na Ouvidoria da Metrologia Estadual, por meio do endereço eletrônico ouvidoria@aem.to.gov.br ou no telefone (63) 3218 2076. (Com informações da assessoria)