A Seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) será presidida por Gedeon Pitaluga no período de 2019 a 2021. Ele venceu a eleição da entidade nesta quarta-feira, 28, com 1.267 votos (36,58%) contra 1.205 (34,79%) para Célio Henrique, que representava a situação; e 992 para Juvenal Klayber (29%). “A partir de agora a competição eleitoral acaba e a gestão estará voltada a todos os advogados e advogadas do Tocantins, independentemente de ideologia ou posicionamento. A OAB será do advogado e para o advogado”, garantiu Gedeon.
O presidente eleito avaliou ter feito uma campanha “limpa e propositiva”. “Quero agradecer a cada advogado e advogada que confiou em mim e a todos do nosso grupo”, afirmou logo após a vitória ter sido confirmada.
Gedeon destacou o trabalho realizado pelos integrantes da chapa OAB Independente e o comprometimento “de cada um com a eleição”, com uma lembrança especial à sua vice, Janay Garcia. “Esta não é minha primeira eleição, mas de longe é a que teve mais empenho, garra e dedicação de todos da chapa. Janay foi uma grande amiga nesta batalha. Enfrentamos juntos todos os desafios com muita garra e por isso tenho que agradecê-la em especial. Quero agradecer também a todos os nossos amigos da chapa OAB Independente, pois conquistamos essa vitória juntos”, disse.
O presidente eleito da OAB agradeceu aos adversários na eleição, Célio Henrique e Juvenal Klayber, e fez uma avaliação sobre o processo eleitoral. “Foi uma grande disputa. Enfrentamos um combate sem muita estrutura, mas não nos faltou esforço e coragem. Meus amigos Juvenal e Célio foram bons adversários na eleição e têm meu total respeito”, ponderou.
É a segunda vez que Gedeon concorre à presidência da OAB-TO. Ele já comandou a Associação Tocantinense de Advogados (ATA). A posse da nova diretoria da Ordem está prevista para o dia 1º de janeiro.
Abstenção
Dos 4.773 advogados e advogadas habilitadas a votar, compareceram 3.537 compareceram para votar. Brancos e nulos somaram 76 votos – 2,14% dos votos totais. A abstenção ficou em torno de 26%. A votação ocorreu em Palmas e nas sedes das 14 subseções da OAB do Estado. O processo foi todo realizado em urnas eletrônicas cedidas e programadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Outras 35 pessoas votaram em cédulas de papel e a validade dos votos será analisada caso a caso pela Comissão Eleitoral. Mesmo assim, os votos são insuficientes para mudar o vencedor. (Com informações da Assessoria)