A energia solar ultrapassou a eólica e já é a segunda fonte mais usada no país. Além disso, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil entrou pela primeira vez no ranking dos dez maiores geradores de energia solar do mundo. Tendo em vista o alto custo da hidrelétrica, o sol tem sido a opção de fonte de energia de muitos brasileiros que buscam economizar. Com isso, as placas fotovoltaicas se espalham cada vez mais pelas casas, empresas e já chegam até ao campo, diminuindo os custos do produtor rural.
Ainda segundo a Absolar, 13,6% da potência instalada no Brasil para esse tipo de energia está no ambiente rural. Prova disso é o aumento do investimento na geração desse tipo de energia no campo. Em todo o ano de 2020, a soma chegou a R$ 1,7 bilhão, montante que deve ser superado já que, até agora, o investimento chegou a R$ 1,1 bilhão em 2023. Uma das coisas que tem ajudado a aumentar a presença da energia fotovoltaica na zona rural é o fato de que até os programas de financiamento do Plano Safra passaram a liberar recursos para a instalação das placas.
Trabalhando no ramo da energia solar há seis anos, o empresário João Carlos de Araújo Brito Júnior diz que a procura pela instalação de placas solares na zona rural nunca foi tão grande. “O ano passado fechou com um resultado surpreendente, nós não imaginávamos uma demanda tão grande vinda dos produtores rurais e o melhor de tudo é que a experiência já tem dado bons frutos. Hoje em dia, o campo depende muito da energia, a pecuária e a agricultura são completamente automatizadas e o gasto ficava muito alto, prejudicando o lucro”, relata o empresário que já concluiu mais de 500 instalações. (Da assessoria de imprensa)