Após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apontar um aumento no número de casos de abusos contra presos no Tocantins, a Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário (Prosispen) divulgou nota para repudiar as acusações. “A Prosispen conhece a postura profissional dos agentes que trabalham nessas unidades, que é de extrema responsabilidade”, defendeu a entidade.
Visitação coloca em risco reeducandos e profissionais
A OAB relacionou o suposto aumento de casos de violência com a suspensão das visitas de advogados, medida que a Prosispen “roga” pela manutenção. “Uma vez que a entrada de visitantes não somente coloca em risco de contágio pelo Covid-19 os reeducandos, mas também os profissionais que trabalham nessas unidades. Pessoa que por trabalhar em uma área de risco e de fundamental importância, não podem permanecer em quarentena para preservar sua saúde”, escreve.
Entrada de ilícitos praticamente zerou
A Prosispen ainda afirma que a suspensão de visitas gerou uma redução de materiais ilícitos dentro da prisão. “É natural que haja reclamação por parte dos presos, uma vez que com a suspensão da entrega de alimentos externos, visitas e entrega de eletrônicos, a entrada de ilícitos praticamente zerou e prova disso são as inúmeras tentativas de jogar ilícitos através da muralha daquela unidade prisional”, escreve.
Direitos
Por fim, a Prosispen aproveita para cobrar do Executivo o pagamento de direitos, como hora extra, horário noturno e periculosidade. “A associação reafirma todos os pedidos feitos ao governo do Estado para que cumpra e efetue o pagamento de todos os direitos trabalhistas negados até hoje e o fornecimento dos equipamentos individuais de proteção para todos os agentes de execução penal”, encerra.