O médico Estevam Rivello, membro tocantinense do Conselho Federal de Medicina (CFM), foi o entrevistado do programa Quadrilátero desta terça-feira, 9. Ele falou sobre este que é o momento mais difícil do Tocantins na pandemia de Covid-19. Rivello disse que Palmas já vive uma situação de colapso de seu sistema de saúde. “Colapso é quando você tem um número de pacientes que sobrepõe a capacidade de assistência. Isso já acontece no município de Palmas”, garantiu ele.
Não há UTI
Conforme o médico, a Capital já está diante de um colapso no setor privado e no serviço público. “Hoje temos pacientes precisando ser deslocados e não tem leito de UTI. Isso é colapso”, exemplificou.
Ainda não há estresse total
O que não há neste momento, ainda, pontuou Rivello, “são pacientes que dependem de um ventilador mecânico e que não existe essa possibilidade”. “A gente não está vivenciando isso ainda. Aí é o estresse total do serviço, que é o profissional, olhando o paciente, sabendo do que ele precisa, não poder fazer nenhum tipo de assistência. Ainda há um grau de assistência e quero, peço a Deus, que não cheguemos a este momento”, afirmou.
Oxigênio e “tratamento precoce”
Na entrevista, o médico falou ainda sobre quando toda a população do Tocantins deve estar vacinada, sobre a possibilidade de faltar oxigênio para pacientes em Palmas, como ocorreu em Manaus (AM), sobre a atuação de Estado e municípios na expansão na rede de atendimento, sobre a situação dos profissionais de saúde neste momento do auge da pandemia e ainda sobre o tal “tratamento precoce” e a politização da crise sanitária.
Entrevistadores
Rivello foi entrevistado pelos jornalistas Cleber Toledo (Palmas), Joselita Matos (Araguaína) e Wesley Silas (Gurupi), diretor do portal Atitude.
Assista a íntegra do “Quadrilátero” com o médico Estevam Rivello: