Sabemos que há vários exemplos de inclusão, pauta que vem sendo debatida há algum tempo: os novos prefeitos e prefeitas, vereadores, presidentes de Câmaras de Vereadores, entre outros, acabaram de tomar posse e o que vemos são pouquíssimas secretarias criadas para cuidar da inclusão e praticamente quase nenhuma para cuidar das pessoas com deficiência.
Quando voltamos a atenção para nosso estado, esse número chega a ser decepcionante, já que não criaram uma secretaria específica para cuidar das pessoas com deficiência. Que ao menos se criasse uma de inclusão social, pois a inclusão social é uma política para lidar com as diferenças e distribuir poderes dentro da sociedade.
Assim, inclusão significa a tentativa de corrigir a exclusão de alguns grupos, mas muitos gestores falarão que não tem dinheiro, que receberam a prefeitura quebrada, etc… Ou será que é porque as pessoas com deficiência fazem parte do grupo das minorias, ou seja, aquelas que não têm poder de decidir uma eleição? Procuro não olhar para esse lado porque já vi políticos perderem a eleição por pouquíssimos votos, até por um, dois ou três.
Se olharmos as pessoas como um todo, conscientizando-as sobre esse importante tema, já estaremos dando um grande passo para promover a inclusão, não só da pessoa com deficiência como também dos outros grupos.
Não há motivos ainda para comemorar. Só veremos alguma luz sobre esse assunto quando políticas de inclusão forem realmente implantadas em nossas cidades.
AGNALDO QUINTINO
É administrador, empreendedor educacional, palestrante, gago, surdo e feliz
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