O excesso de chuvas que atingem o Estado há alguns dias vem provocando estragos e transtornos para a população e os motoristas que trafegam nas rodovias estaduais, principalmente nas regiões centro-norte e Bico do Papagaio. O problema desta vez aconteceu na Rodovia TO-335, entre Colinas do Tocantins e Palmeirante.
A rodovia foi interditada por causa do rompimento do asfalto na tarde dessa segunda-feira, 9. Esta é a terceira rodovia estadual interditada em 40 dias. A TO-080, entre Marianópolis e Divinópolis, se rompeu há exatamente um mês e a Rodovia TO-201 entre Sítio Novo e Axixá há 15 dias está com trânsito liberado em apenas uma das pistas.
Técnicos da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) vêm monitorando as rodovias estaduais nas regiões mais atingidas pelas chuvas e pelo menos mais uma rodovia está com sérias avarias, desta vez na região de Araguaína, conforme informações da agência.
As avarias surgiram na cabeceira de uma tubulação na via na manhã dessa segunda-feira, 9. Os técnicos fizeram vistorias no local, durante a tarde do mesmo dia, e deram início aos trabalhos de restauração dos estragos antes que a força das águas comprometa a pista.
“Essa é uma situação intempestiva, própria da natureza, e nós não tínhamos como prever que o Tocantins seria tão castigado pelas chuvas como foi esse ano. Duas destas rodovias foram reconstruídas desde suas bases no ano passado [2017]; agora, estamos trabalhando para que os projetos de restauração ocorram o mais breve possível”, explicou o presidente da Ageto, Sérgio Leão.
Providências
Na TO-080, a Ageto abriu um desvio de 20 km nas imediações do rompimento da pista, ligando os dois lados do trecho rompido da rodovia.
No Bico do Papagaio, na TO-201, a Construtora Jurema Ltda, empresa que reconstruiu totalmente a pista onde houve o problema, está tomando as providências necessárias para refazer a galeria onde uma das pistas cedeu.
E no trecho da TO-335, rompido nessa segunda-feira, 9, os técnicos da Ageto além de estarem realizando o levantamento e o monitoramento dos estragos, estudam in loco se há condições de abrir um desvio.
Enquanto a situação não é resolvida, os motoristas estão tendo que passar por desvios ou rotas mais longas. É importante ressaltar que, nesses casos, a restauração em definitivo só será possível com condições climáticas favoráveis e solo seco. (Com informações da assessoria de imprensa)
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Atualizada às 18h05