Gestores da Secretaria da Administração (Secad) e da Secretaria de Planejamento (Seplan) reuniram-se nesta sexta-feira, 19, para alinhar os critérios de avaliação da gestão fiscal, como foco na gestão de pessoal. Este alinhamento irá subsidiar o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na Avaliação da Maturidade e Desempenho da Gestão.
A reunião é uma prévia para o diagnóstico que será realizado pelo BID, onde serão mensurados a maturidade e o desempenho da gestão fiscal no Estado, ou seja, serão observadas a geração de receita de modo integrado em contrapartida à qualidade dos gastos públicos. “Queremos desenvolver a melhor forma de alocar as receitas e as despesas à gestão de pessoal, e este diagnóstico é importante para subsidiar nosso planejamento estratégico” pontuou Bruno Barreto, secretário da Administração.
O objetivo da Metodologia para Avaliação da Maturidade e Desempenho da Gestão Fiscal (MD-GEFIS) é subsidiar as decisões políticas que dão o direcionamento estratégico para alcançar eficiência na gestão fiscal. “O que tratamos hoje nesta reunião foi uma prévia para a realização do diagnóstico que acontecerá a partir do dia 22 de março, estabelecendo os critérios que devemos observar”, explicou Cleomar Arruda, superintendente de Administração e Finanças da Secad.
Sobre a aplicação do diagnóstico
A aplicação do diagnóstico acontecerá após a preparação prévia do Estado, que conta com a participação dos órgãos envolvidos na gestão fiscal. No período de duas semanas, são realizadas reuniões por dimensão, com os gestores e técnicos, para avaliar o cumprimento dos requisitos e registrar os avanços observados. Ao final dos trabalhos, a equipe de aplicadores apresentará os resultados e observações preliminares.
O resultado dessa avaliação permitirá aos gestores orientar seu planejamento estratégico, com vistas a potencializar seus resultados e priorizar investimentos.
MD-GEFIS
A MD-GEFIS está organizada em três eixos: (I) Gestão fazendária e transparência fiscal; (II) Administração tributária e contencioso fiscal; e (III) Administração financeira e qualidade do gasto público. Cada eixo está dividido em seis dimensões e cada dimensão inclui uma série de processos. Os processos, por sua vez, incluem requisitos baseados nas melhores práticas nacionais e internacionais. (Da assessoria de imprensa)