A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) informou que avaliações técnicas e análises mostraram que não há risco de contaminação do Rio Tocantins, por conta do vazamento de agrotóxicos, no desabamento, no domingo, 22, da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Os dados analisados também mostraram que não houve impacto imediato na qualidade da água por causa do ácido sulfúrico. “Análises preliminares confirmam que não houve alterações no pH ou na condutividade elétrica da água”, diz a nota da pasta
ANÁLISES CONTINUAM
Conforme a Semarh, as análises e avaliações técnicas estão sendo conduzidas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Ainda de acordo com a secretaria, as análises laboratoriais mais detalhadas estão em andamento para avaliar possíveis impactos e garantir a segurança e a qualidade da água utilizada no abastecimento público. “Seguiremos acompanhando o caso em colaboração com os órgãos responsáveis e manteremos a população devidamente informada”, afirma a pasta do governo do Tocantins.
ALERTA DAS AUTORIDADES
Após o acidente de domingo, autoridades do Tocantins e do Maranhão lançaram um alerta para a população evitar o consumo, utilização e banhos nas águas do Rio Tocantins, na região onde caiu a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os dois estados. Como desabamento do vão central da ponte, com 533 metros de extensão, pelo menos 10 veículos, dos quais quatro caminhões, três veículos de passeio e três motocicletas, caíram no rio. O alerta foi lançado após a confirmação da presença de cargas com substâncias perigosas, incluindo defensivos agrícolas e produtos químicos corrosivos, como ácido sulfúrico.
Confira a íntegra:
“A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh) informa que, em virtude do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) – estrutura de responsabilidade federal –, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) está conduzindo avaliações técnicas e promovendo as análises necessárias, com foco especial no abastecimento de água a jusante do ponto do acidente.
Com base nas informações disponíveis:
• Defensivos agrícolas: Simulações indicam que, mesmo no cenário mais pessimista de vazamento total dos agrotóxicos, não há risco de contaminação que venha comprometer os parâmetros de potabilidade da água determinados pelo Ministério da Saúde. Destaca-se que não há, até o momento, informações que confirmem o rompimento das embalagens dos defensivos agrícolas. Como estavam acondicionadas em pallets envolvidos por microfilme, é possível que parte das cargas tenha permanecido intacta.
• Ácido sulfúrico: Análises preliminares confirmam que não houve alterações no pH ou na condutividade elétrica da água, indicando ausência de impacto imediato na qualidade da água relacionado à carga potencialmente envolvida.
Os dados completos das análises realizadas pela ANA podem ser acessados diretamente no site do órgão federal.
A Semarh-TO reforça que análises laboratoriais mais detalhadas estão em andamento para avaliar possíveis impactos e garantir a segurança e a qualidade da água utilizada no abastecimento público. Seguiremos acompanhando o caso em colaboração com os órgãos responsáveis e manteremos a população devidamente informada”.