O governo do Estado estima que dentro de no máximo 30 dias estará em funcionamento em Colinas, na região centro-norte do Estado, a nova unidade da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal (IML). O secretário da Segurança Pública, Cristiano Sampaio, esteve na cidade na sexta-feira, 13, e, numa cerimônia simbólica, recebeu das mãos do prefeito Adriano Rabelo (PRB) a chave da nova estrutura. O secretário agradeceu a parceria do município e ressaltou que, na nova sede, será possível ampliar a oferta de serviços à população local, como também de toda a região centro-norte.
Doação do imóvel
De acordo com o governo tocantinense, a nova sede da Polícia Científica e do IML é resultado de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria da Segurança Pública e a Prefeitura de Colinas, assinado na quarta-feira, 11. O município cedeu o prédio. Mas, o objetivo, conforme ele esclareceu durante a entrega simbólica, é mesmo doar o imóvel. O prefeito informou que enviará um projeto para a Câmara e, segundo o representante da Casa, vereador Antônio Pedrosa, os parlamentares entendem a importância da proposta e deverão aprová-la.
Resposta mais rápida
Para a delegada Olodes Maria Oliveira Freitas, da terceira regional de Colinas, a nova estrutura vai possibilitar uma resposta mais rápida da polícia para a sociedade, pois ela vai abarcar todo o trabalho da polícia científica e facilitará o trabalho do policial, inclusive a realização de laudos, atualmente feitos em Araguaína e em Palmas.
Evitar transtornos
A superintendente de Polícia Científica, Nelsiane Parente, disse que a nova estrutura contará também com os serviços de necropsia em cadáveres recentes ou em avançado estado de decomposição. O objetivo, disse ela, é manter a regularidade dos serviços prestados e buscar resultados que, efetivamente, atendam às necessidades da população da região de forma rápida. “Evitando os transtornos dos deslocamentos para Palmas ou Araguaína”, ressaltou.
Oito IMLs
Atualmente o Estado conta com oito unidades do IML. Com a nova estrutura, municípios da região vão poder contar com os serviços de identificação cadavérica, desafogando os procedimentos que seriam realizados em Araguaína, no Norte do Estado e na Capital, Palmas.