A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (Sesau) afirmou que não existe nenhum novo tipo de vírus influenza circulando no Estado e nem no Brasil. A gerente da imunização no Tocantins, Rosângela Bezerra, destacou que os vírus da influenza que circulam atualmente no Brasil são H1N1, H3N2 e Influenza B. Ainda de acordo com ela, no Tocantins, de janeiro a abril de 2018 foi confirmada a circulação de A (H1N1) e Influenza B, todos frequentemente registrados em anos anteriores.
A vacina contra os vírus da Influenza distribuída pelo governo Federal aos Estados e municípios contempla os vírus em maior circulação no País e no Estado. A vacina é considerada trivalente, dá proteção a estes três tipos de agentes: H1N1, H3N2 e Influenza B. “Ao todo mais de 369.567 tocantinenses foram inclusos nos grupos prioritários e devem ser imunizados até 1 de junho, sendo o dia 12 de maio o Dia D de mobilização nacional. A vacina ajuda a reduzir as internações por pneumonia, agravamento de casos e mortalidade” explicou a gerente.
Ela ressalta ainda que a vacina não é utilizada como bloqueio vacinal de contatos de casos de Influenza, sendo voltada apenas para o púbico alvo que são definidos pela Organização Mundial de Saúde- OMS e o Programa Nacional de Imunizações/MS. “Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”
Dados
Em 2017 foram notificados 31 casos de influenza, sendo: 23 casos de H3N2 e 08 por Influenza B. Em 2018, até a semana Epidemiológica 17 (1º janeiro a 30/04/2018) foram confirmados laboratorialmente um caso de Influenza A (H1N1), um caso de Influenza A não subtipada (em investigação) e dois de Influenza B, nenhum caso desses evoluiu a óbito. Ainda não foi observado mudança no comportamento do número de casos em relação aos anos anteriores.
Diagnóstico laboratorial
O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/TO), que é o laboratório oficial do Ministério da Saúde no Estado, segue as recomendações da Coordenação Geral de Laboratórios – CGLAB/Ministério da Saúde, que estabelece as seguintes metodologias: Imunofluorescência/IFI e RT-PCR em Tempo Real, para diagnosticar Influenza. Portanto, os testes rápidos não deverão ser utilizados para confirmação do diagnóstico de influenza. A recomendação é coletar a amostra em tempo hábil e oportuno para um diagnóstico fidedigno seguindo recomendações do MS.
Vacinação
A Campanha de vacinação segue até o dia 1º de junho. A SES destaca ainda, que a melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação disponíveis em todas as salas de vacinação do Estado e que tem como grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde, crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade; indígenas a partir de 6 meses de idade; gestantes de qualquer idade gestacional; puérperas, até 45º dia após o parto; trabalhadores da Saúde; população de 60 anos e mais; população Privada de Liberdade e Funcionários do Sistema Prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada. (Com informações da assessoria de imprensa)