A presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Tocantins (Sindessto), Maria Lúcia Machado, conversou com o CT na tarde desta quinta-feira, 4, e questionou a proporção da paralisação dos atendimentos do Plano de Assistência do Servidor (Plansaúde) anunciada pelo governo estadual. O Executivo fala que 95% dos prestadores continuaram atendendo, mas o Sindessto afirma que a realidade é o contrário.
De acordo com Maria Lúcia Machado, dos sete hospitais que prestam serviço ao Plansaúde em Palmas, apenas um continuou com os atendimentos; em Araguaína, de dois, um está atendendo; e em Gurupi os dois estabelecimentos suspenderam os serviços aos usuários do Plansaúde. “Não sei onde estão achando estes outros hospitais”, disse a presidente do Sindessto.
O sindicato também enviou uma nota em que afirma acreditar que 95% dos prestadores de serviço suspenderam os serviços no Plansaúde. “Os que, porventura, não estão acompanhando a decisão do Sindessto, certamente não são empresas associadas, visto que as resoluções em assembleia da categoria são soberanas”, completa.
A suspensão dos atendimentos ao Plansaúde segue até que o Estado regularize a situação “com todos os prestadores, indistintamente”. Segundo Maria Lúcia Machado, os R$ 8 milhões de pagamento anunciados pelo governo foi apenas para dois hospitais. A entidade também quer um cronograma para as referências futuras.