O governo estadual recebeu nesta quarta-feira, 15, um ofício de sete entidades representantes do funcionalismo público que cobra a implementação das datas-bases de 2019, 2020 e 2021 em até cinco dias. O grupo calcula que a defasagem do salarial chegou a 14,7296% devido a não concessão dos benefícios. Assinaram o documento os Sindicatos dos Servidores Públicos (Sisepe), dos Trabalhadores da Saúde (Sintras), dos Cirurgiões Dentistas (Sicideto), dos Farmacêuticos (Sindicato), dos Profissionais da Enfermagem (Seet), dos Enfermeiros (SETO); e a Associação de Defesa e Apoio Jurídico aos Militares (ADPMETO).
Índices
O documento foi protocolado diretamente ao governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e pede a adoção das providências em caráter de urgência para implementação, de forma integral, dos índices de revisão geral anual. As entidades cobram a diferença de 4,0747% do período compreendido de maio de 2018 a abril de 2019, quando só pagou somente 1% de data-base; além da inflação calculado no índice de preços no consumidor (INPC) dos anos de 2020 (2,4599%) e 2021 (7,5911%). “Está difícil para o servidor do Executivo sobreviver. Com a alta nos preços, […]ele vai ficando numa situação extremamente delicada”, disse o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, por meio da assessoria.