O secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, e com o subsecretário estadual da Administração, Edson Cabral, estiveram reunidos na manhã dessa quarta-feira, 12, com a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe) e outras entidades para discutir sobre o funcionamento do plano de saúde do funcionalismo, o Plansaúde. Além de dúvidas, os gestores garantiram a solução do problema de atendimento que ocorre em cidades de outros Estados.
Na reunião, os secretários explicaram que a principal mudança apresentada é que o plano agora será gerido pelo governo do Estado, que ficou responsável por fazer os credenciamentos e pagamentos dos prestadores de serviço. Outra novidade é que o segurado não precisará autorizar previamente a guia para consulta, exame ou procedimento, que será liberada diretamente pela clínica, laboratório ou médico que fará o atendimento, afirmou ainda Rolf Vidal e Edson Cabral.
Visitas para garantir atendimento
Os diretores do Sisepe aproveitam a visita para questionar sobre a falta de atendimento em Gurupi, Imperatriz (MA), Campos Belos (GO), Goiânia (GO) e Brasília (DF) dos médicos, clínicas e hospitais credenciados. Os representantes do governo explicaram que existe uma decisão judicial garantindo que os prestadores de serviço já credenciados deverão manter os atendimentos por 60 dias.
Além disto, Edson Cabral informou que visitará os hospitais destas cidades na próxima semana para buscar uma solução e regularizar o serviço. O Sisepe orienta que, caso algum profissional de saúde credenciado não faça o atendimento, o servidor faça a reclamação no Plansaúde.
Mudança
A gestão do Plansaúde até o dia 6 era feita pela Unimed Centro-Oeste e Tocantins, mas agora uma nova forma de administração está sendo implantada. A nova empresa contratada, a Infoway, ficará responsável pela central de atendimento aos segurados e informatização e programa de funcionamento do plano.
Por exemplo, no momento os médicos, clínicas e todas as prestadoras de serviço ao Plansaúde devem entrar em contato com a Infoway para fazer o cadastro para liberarem os atendimentos dos usuários.
Em audiência na Justiça para tratar substituição, a Unimed Centro-Oeste e Tocantins anunciou dívida do Estado com a empresa no valor de R$ 2.408.706,78 já vencida e de R$ 2.840.302,75 de contas a vencer no dia 25. Além disso, há também um débito no valor de R$ 2.310.738,67 referente a órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs).
Na audiência, o defensor público Arthur Luiz Pádua Marques, que coordena o Núcleo Especializado em Defesa da Saúde (Nusa), lembrou a auditoria do Estado para a avaliação desses valores devidos e, somente após a conclusão desse trabalho, é que poderá ser realizado o pagamento à empresa. A Justiça decidiu, ainda, sobre formas de pagamentos, parcelas e prazos, tanto de pessoa física – prestadores de serviços médicos aos usuários do Plansaúde – quanto à empresa, após acordo com todas as partes.
Funcionalismo
O Sisepe garante que está acompanhando as mudanças no Plansaúde e fiscalizando se a prestação do serviço está ocorrendo de forma correta. O sindicato acrescenta estar a disposição dos seus filiados para auxiliar e representar suas demandas. Também participaram da reunião representantes da Infoway e dos sindicatos dos Trabalhadores em Educação (Sintet), dos Trabalhadores em Saúde (Sintras), dos Policiais Civis (Sinpol) e dos Médicos no Tocantins (Simed). (Com informações da Ascom)